Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira

Biologia da Conservação Marinha

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Nome completo da Disciplina

Biologia da Conservação Marinha

Nível

Mestrado

Docente responsável

Prof. Dr. Fabio dos Santos Motta

Número do crachá

0918655-0/0001 SIAPE: 0021571755

Departamento do docente responsável

Departamento de Ciências do Mar

Frequência mínima obrigatória

75%

Carga Horária TOTAL

60 horas (4 créditos)

FICHA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Áreas Disciplinares abrangidas

Biologia da Conservação, Ecologia Aplicada, Gestão Ambiental e Oceanografia

Objetivos Gerais

Apresentar o propósito e os fundamentos conceituais da Biologia da Conservação Marinha, destacando o instrumental disponível e as lacunas no conhecimento científico para delinear ações de resposta à perda de biodiversidade e a crise na gestão do uso dos recursos marinhos. A disciplina visa instrumentalizar o aluno para atuação em unidades de conservação, organizações não-governamentais e outros setores voltados à proteção ambiental e uso sustentável da biodiversidade marinha, além de proporcionar o ferramental básico para o planejamento de pesquisas e ações de conservação. 

Ementa

(Máx.500 caracteres)

1) A importância dos oceanos (serviços ecossistêmicos marinhos). 2) Biologia da Conservação – Definição, histórico e desafios da disciplina. 3) Por que uma Biologia da Conservação Marinha? - Diferenças entre os ecossistemas terrestres e marinhos e suas implicações para a conservação. 4) Questões emergentes em conservação marinha – ameaças globais (efeitos sinergéticos) extinção de espécies, áreas protegidas; restauração, dimensão social na conservação. 5) Pesca – características, impactos sob a biodiversidade e desafios para a sustentabilidade das principais pescarias; instrumentos de avaliação e gestão (choque de visões e pontos-comuns entre a conservação marinha e a ciência pesqueira); experiências bem-sucedidas e fracassadas. 6) Espécies ameaçadas – avaliação e planos de ação. 7) Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) – Histórico e Representatividade; Fundamentos conceituais (dinâmica de metapopulações, dispersão, recrutamento, transbordamento, conectividade); avaliação dos efeitos e da efetividade de AMPs; objetivos múltiplos e planejamento sistemático de conservação (conceitos-chaves, critérios de priorização/seleção e desenho); instrumentos de gestão e rede de AMPs; 8) Panorama da conservação marinha no Brasil (abordagens, bases legais, metas, compromissos internacionais, principais tensores/conflitos e tendências)

Conteúdo programático

  • A biologia da conservação e suas bases ecológicas
  • Diferenças entre os sistemas terrestres e marinhos e suas implicações para a conservação
  • Temas emergentes em Biologia da Conservação
  • Pesca: Características e impactos sob a biodiversidade e habitats marinhos
  • Instrumentos de avaliação de pescarias; fracassos e casos de sucesso na gestão pesqueira.
  • Espécies marinhas ameaçadas- avaliação, categorias e estratégias de ação
  • Áreas Marinhas Protegidas (Histórico, representatividade, bases conceituais, avaliação dos efeitos e da efetividade, categorias e instrumentos de gestão/cogestão),
  • Planejamento sistemático e redes de AMPs (seleção/priorização e desenho)
  • Panorama de conservação marinha no Brasil.

Avaliação

 

Aproveitamento será calculado com base na média obtida entre a nota das duas atividades propostas.        1) Elaboração e Apresentação de um Plano de Ação para Conservação de Espécies e 2) Seminários com Estudos de Caso.

Bibliografia

Básica

  1. Claudet, J. (2011). Marine Protected Areas: A Multidisciplinary Approach (Ecology, Biodiversity and Conservation). Cambridge University Press.
  2. Kareiva, P. & Marvier, M. (2015). Conservation Science: Balancing the Needs of People and Nature, Second Edition. Roberts and Company Publishers.
  3. McClanahan TM & Castilla JC (2007) Fisheries Management. Blackwell Publ.
  4. MMA (2010) Panorama da Conservação dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos no Brasil. Secretaria de Biodiversidade e Florestas/ Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros – Brasília: MMA/SBF/GBA.
  5. Norse, EA & Crowder, ME (2005) Marine Conservation Biology. Island Press.
  6. Prates, A. P., Blanc, D. 2007.  Áreas Aquáticas Protegidas como Instrumento de Gestão Pesqueira. Brasília, MMA/SBF
  7. Primack, R.B. e Rodrigues, E. (2001). Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues. 328p.
  8. Roff J & Zacharias, M (2011) Marine Conservation Ecology. Earthscan Ltd

 

Complementar

Primack, RB (2010) Essentials of Conservation Biology. 5th ed. Sinauer,

Rocha, C. F. D., Bergallo, H. G., Sluys, M. V., Alves, M. A. S. (2006). Biologia da Conservação: essências. São Carlos, Rima, 582p.

 

Periódicos de interesse: Ocean & Coastal Management, Biological Conservation, Marine Policy, Aquatic Conservation: Marine Freshwater Ecosystems, Brazilian Journal for Nature Conservation. Endangered Species, Plos One, Conservation Biology, Biodiversity and Conservation, entre outros.

     

 

Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira (PPG-BEMC)
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